sábado, 16 de novembro de 2013

Em busca do passado? Ou de uma cura?

   Muitas vezes sentimos um vazio dentro de nós que faz com que nos sentimos perdidos . Uma angústia, vontade de chorar, saudade de alguém ou algo que não nos lembramos ou se quer conhecemos.
   Aí chega um momento em que você se tranca para vida  e para o mundo. Não quer ver ninguém , falar muito menos e a irritabilidade cresce a ponto de se tornar agressão, a si mesmo e ao o"Outro".
   E a partir  do momento em que passamos a agredir o "Outro" , é sinal de que precisamos de ajuda. Para isso necessitamos buscar dentro de nós mesmos o que está causando todos esses sintomas que juntos formam a "depressão".
   É através do nosso passado que poderemos começar a investigar as causas desses traumas que fazem aflorar esses distúrbios psíquicos .
   Quando Freud descobriu a psicanálise, descartando a hipnose (sendo que não totalmente, pois ainda é usada para vidas passadas), pôde perceber que a cura  está dentro de nós mesmos em pequenos detalhes que, se formos analisar tudo o que fizemos ou dissemos no passado, pode ter influência no que está acontecendo no presente e refletirá até mesmo no futuro de cada indivíduo.
   Muitos não gostam de relembrar o passado , ou de coisas que aconteceram , como traumas, sejam ruins ou bons. Preferem esquecer e apagar de suas memórias, mas é remexendo no lixo mental que conseguimos entender e compreender muitas coisas e fatos que aconteceram no nosso dia-a-dia e em certos momentos  de nossas vidas.
   Compreendendo o que nos causa essa angústia, nos faz se sentir melhor, tornando assim um meio mais fácil de suportar esse desconforto interno que constituímos ao longo da vida.
   Quando digo que a hipnose não fora descartada totalmente, é porque estou falando de vidas passadas, como citei acima.
   Ou seja , momentos que nosso inconsciente guardara e que somente numa seção de hipnose poderá desencadear tais fatos acontecidos , que tenham causado tamanho estrago.
   E buscando dentro de si o passado, conseguiremos não concertar erros , mas sim compreender o porque os cometemos e qual foi o motivo que nos levou a errar.
   O medo de descobrir o que causou tudo isso é visível através da resistência ao tratamento psicológico. E devido  a essa resistência o paciente entra em conflito com se mesmo  e com pessoas que estão à sua volta , se tornando cada vez mais insolente.
   Dessa forma se afasta de tudo e de todos tornando-se recluso de si mesmo.
   Acredito que essa seja a pior prisão do ser humano, pois se ele não quiser se libertar, viverá num eterno inferno consigo mesmo.


Rosiane Logullo Roncada 16/11/2013

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